sábado, 31 de dezembro de 2011

História em imagens.

Como diz um ditado, "Uma imagem vale por mil palavras". Embora muito do que podes ver no video que apresento já tenha sido dito em anteriores mensagens, só pela ilustração em imagens, vale a pena vê-lo. Cheguei lá indirectamente através da Fundação Pedro Ferrandiz, famoso treinador espanhol que constituiu uma fundação onde se acumula um importante espólio do basquetebol mundial.
Aproveito este último dia do ano de 2011, para vos desejar um óptimo 2012, cheio de basquetebol de qualidade.

sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

O primeiro presidente africano

O primeiro africano a ser presidente de uma federação olímpica foi o egípcio Abdel Moneim Whaby. E a federação em causa foi a do basquetebol.
A FIBA praticou o critério da rotatividade que permitia a que pertencessem sucessivamente aos cinco continentes a presidência. Este critério contribuiu para fortalecer o papel do secretário geral, William Jones, que se manteve durante mais de quatro décadas, sob a alçada de oito presidentes diferentes.

quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Taças diferentes

Na Europa do basquetebol, há algumas décadas, foram criadas as taças Korak e Liliana Ronchetti, nomes de ex jogadores de basquetebol já falecidos. Estas competições surgiram devido à sugestão de clubes de primeira linha nos diversos países mas que não tinham conseguido conquistar os campeonatos ou taças nacionais. Eles tinham a perfeita noção da importância das competições internacionais para poderem evoluir.
É triste ver como agora essas taças já não existem, segundo me parece. E é ainda mais triste que os nossos clubes de topo, em Portugal, e no que concerne aos masculinos, recusem neste momento participar em competições internacionais. Razões para isso há, evidentemente. Mas que não deixa de ser uma situação negativa, lá isso é. Felizmente com o feminino isso não acontece, para bem do nível basquetebolistico das mulheres portuguesas.

terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Os primeiros campeonatos mundiais.

Os primeiros campeonatos mundiais, masculinos e femininos, realizaram-se em países da América do Sul. A razão fundamental para isso acontecer teve a ver com o facto destes países terem estado a salvo dos problemas da grande guerra mundial.
O primeiro campeão mundial masculino foi a Argentina que tem, como se sabe, um passado e um presente muito interessantes na modalidade. No entanto os primeiros campeões mundiais, no campeonato de 1950, foram envolvidos involuntariamente numa confusão política - estava em causa o apoio dado por Péron, presidente da Argentina - e foram prejudicados na sua carreira posterior. Tal demonstra a complexidade das relações entre desporto e política, em que por vezes até o ganhar é prejudicial aos vencedores.
Relativamente aos mundiais femininos só começaram em 1953, no Chile, tendo sido esse primeiro mundial  ganho  pelos EUA, seguidos pelo Chile, França e Brasil, respectivamente nos 2.º, 3.º e 4.º lugares.
Se quiseres conhecer mais pormenores sobre os mundiais realizados até hoje vai aqui, para os masculinos e aqui para os femininos.

segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Os EUA e os campeonatos mundiais.

Até ao ano de 1982, os EUA apenas haviam ganhado por uma vez o campeonato mundial de basquetebol. A responsabilidade deste escasso sucesso tinha a ver com a forma descuidada como os dirigentes do basquetebol desse país tratavam a sua participação nesses campeonatos. A única vitória tinha sido conseguida em 1954 e a equipa dos EUA era a equipa da empresa Philips Oilers.
Nos jogos mundiais, os EUA nunca podiam apresentar os seus melhores jogadores pois realizavam-se ao mesmo tempo os campeonatos nacionais. A razão de fundo para que isso acontecesse estava na dispersão dos organismos dirigentes do basquetebol americano.
De facto, como disse William Jones, "a equipa dos EUA que participa em campeonatos mundiais não pode ser considerada uma equipa representativa dos EUA."

domingo, 25 de dezembro de 2011

Escola...

"A escola é o lugar onde a memória se faz futuro"

Olga Pombo, in a página da educação, n.º 195

sábado, 24 de dezembro de 2011

A História da ANTB

A ANTB, Associação Nacional de Treinadores de Basquetebol começou a funcionar a partir de 1974, com uma comissão instaladora. Quem quiser conhecer em pormenor a sua história, pode ter acesso a dois documentos no próprio site da ANTB: um de Olímpio Coelho e outro de Evaldo Poli e João Serra. Recomendamos vivamente a sua leitura, aos treinadores e não só.

sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

Basquetebol, FIBA e África e a descolonização

O Egipto foi o primeiro país africano a integrar-se na FIBA. A Etiópia foi o segundo, em 1949.
1960 foi o "ano da descolonização" como foi chamado por muitos historiadores. A partir daí, e especialmente entre 1960 e 1965 filiaram-se na FIBA 37 federações de novos países, muitos dos quais africanos.

quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Sabias que Portugal...

Sabias que Portugal foi um dos 8 países fundadores da Federação Internacional de Basquetebol? De facto é uma honra para Portugal ter tido esse papel importante. Aliás, é extremamente interessante conhecer as peripécias e o porquê dessa fundação e o que ela significou para o basquetebol. Em nome da Federação Portuguesa assinou Henri Brandt. Algum dos meus caros leitores me sabe dizer algo sobre essa nossa personagem do basquetebol?

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

FIBA em português

A presidência da FIBA já falou português. Foi no tempo em que António dos Reis Carneiro ocupou esses cargo.
Já agora, é de referir que o próprio secretário geral da FIBA, William Jones, era um cosmopolita e um poliglota e uma das línguas que dominava era o português.

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Basquetebol e política

Há ainda aqueles para quem, como se apregoava no antigamente, "a sua política é o trabalho". Contudo a política entra por dentro de tudo o que tem a ver com a humanidade e o basquetebol não é excepção.
Durante o período da Guerra Fria, em que dois campos políticos - o Ocidente e o Leste - se degladiavam em vários aspectos, William Jones, como secretário geral da FIBA, não teve vida fácil. Em dois momentos foi qualificado por uns, os de Leste, como estando "ao serviço do capitalismo ocidental". Anos mais tarde, a propósito dos acontecimentos dos jogos olímpicos de Munique, os meios de comunicação social americanos disseram que Jones era um "amigo do socialismo". Estas duas atitudes diametralmente opostas talvez demonstrem como Jones se queria manter fiel apenas ao basquetebol, para além dos interesses dos campos políticos opostos, existentes na altura. Em muitos momentos teve de dar mostras de grande diplomacia ou dureza nas suas decisões.
Jones tinha como princípio querer que os conflitos políticos não extravasassem para o território do desporto. Conseguir que isso acontecesse fez com que ele tivesse de se esforçar muito, sendo que, muitas vezes, prevaleceu o caminho da prevalência da discórdia no desporto. Um dos últimos acontecimentos deste tipo que ele viveu e que o entristeceu bastante foi o boicote que os EUA fizeram aos jogos olímpicos de Moscovo, devido à "invasão" do Afeganistão pela União Soviética. Jones ficou de tal modo transtornado com esse boicote que chegou a insultar o presidente americano Jimmy Carter no Congresso Mundial realizado em Moscovo.
PS. A respeito do que aconteceu na final de basquetebol dos jogos olímpicos de Munique, podes ver uma mensagem aqui neste blog.



domingo, 18 de dezembro de 2011

Sabes quem foi Renato William Jones?

Sabes quem foi Renato William Jones? Ando a ler um livro que é uma biografia sobre aquele que foi secretário geral da Federação Internacional de Basquetebol (FIBA) durante 44 anos, tendo começado no ano da sua fundação em 1932. Em mensagens futuras falarei com este personagem marcante do basquetebol. Falar dele é percorrer uma parte substancial da história do basquetebol. Como disseram outros a respeito dele: "Falar de Jones é falar de basquetebol", ou "O senhor basquetebol mundial".
Era britânico de origem, como ele gostava de dizer quando o chamavam de inglês. Nasceu na capital de Itália, Roma, em 1906 e faleceu na Alemanha, em Munique, em 1981.

sábado, 17 de dezembro de 2011

Memórias orais

Esta mensagem,com pequenas diferenças, sai neste e no blog gémeo deste, já que apresenta as duas vertentes em que eles se baseiam. A história do jogo e o seu ensino e aprendizagem.
Uma vantagem de saber outras línguas é a possibilidade de aceder a novos conhecimentos falados ou escritos nessas línguas.
Como na minha época de estudante o francês estava na moda, eu estudei-o durante sete anos. Ficaram alguns rudimentos que, mais tarde, trabalhados com muita leitura, me permitiram aceder ao mundo da Educação Física e do desporto de língua francesa.
Vem isto a propósito de uma entrevista que vi, no âmbito das memórias orais que o instituto do desporto francês, o INSEP, disponibiliza na internet. Nessa entrevista, uma ex-treinadora de patinagem artística, na altura com 95 anos, contava algumas das suas experiências e dava algumas das suas opiniões sobre o treino desportivo. Mesmo muito interessante.
Para já deixo-vos aqui com o link. Noutra altura falarei um pouco da entrevista, principalmente para quem não fala a língua francesa. Nesse link podem aceder a mais memórias de outros treinadores famosos.

sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

Você sabia que?

"VOCÊ SABIA QUE ...

O basquete é o 2º esporte mais praticado no mundo, ficando atrás apenas do futebol.

Há mais de 300 milhões de pessoas que praticam o basquete no mundo.

A Federação Internacional de Basquetebol Amador tem 178 paises membros, entre eles o Brasil.

A quadra mede 28 x 15 m, as cestas ficam a 3,05m do solo e o aro tem um diâmetro de 45cm,

além disso a rede deve medir 60 cm."

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Outra invenção com 120 anos...

Aqui o autor deste blog, apesar da paixão pelo basquetebol não desgosta dos outros jogos ou desportos. Bem pelo contrário. Ou não fosse eu professor de Educação Física.
Hoje trago aqui a evocação de uma comemoração com a mesma idade do basquetebol: a da invenção do penalti, no futebol. Vou servir-me das palavras de uma notícia da rede brasileira Globo. Dou como correcta esta informação, à falta de investigação mais aprofundada.
"Nas últimas semanas, a cobrança de pênaltis foi a grande vilã do futebol brasileiro. A seleção feminina caiu na Copa do Mundo diante dos EUA; a masculina foi eliminada da Copa América pelo Paraguai; e nos Jogos Mundiais Militares, a equipe verde e amarela perdeu para a Argélia. Mas você sabe como o pênalti foi criado? Em junho de 2011, a invenção dessa regra completou 120 anos de vida. Antes disso, uma falta dentro da área era apenas... uma falta dentro da área.
O autor da ideia foi o goleiro e empresário irlandês William McCrum. No fim do século XIX, o futebol enfrentava muitas polêmicas. Uma delas aconteceu na Copa da Inglaterra de 1891, no jogo entre Notts County e Stoke City. O Notts vencia por 1 a 0 quando o zagueiro Henry colocou a mão na bola em cima da linha do gol para evitar o empate do Stoke. A cobrança de falta foi uma confusão só. O goleiro ficou em frente à bola e todos os jogadores praticamente dentro do gol.
Foi nesse contexto que, no dia 2 de junho de 1891, McCrum sugeriu à International Board (a Fifa da época) a inclusão de uma nova regra no futebol. Nascia então, em Glasgow, na Escócia, a penalidade máxima. No início, muita polêmica. Alguns clubes ingleses resolveram boicotar a decisão. Goleiros ficavam encostados na trave, enquanto jogadores chutavam a bola para fora de propósito. Apenas em 1905 estipularam que os goleiros não poderiam se adiantar, tinham que ficar embaixo do travessão."
Se quiser saber um pouco mais vá à fonte da notícia.

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

O melhor basquetebol, também é falado em português...

Sabias que o melhor basquetebol do mundo, também é falado em português? Sabes porquê? Se não sabes, nós dizemos-te:
"BRASIL ENTRE OS 4 MELHORES DO SÉCULO 20
Três títulos nos campeonatos mundiais do Chile (59), do Brasil (63) e Austrália* (94); três medalhas de prata: duas nos mundiais do Brasil (54) e da Iugoslávia (70) e uma nas Olimpíadas de Atlanta* (96); três de bronze nos mundiais do Uruguai (67), do Brasil (71) e das Filipinas (78) e mais quatro medalhas olímpicas de bronze em Londres (48), Roma (60), Tóquio (64) e Sydney* (2000). Essas 13 conquistas colocaram o Brasil entre os quatros melhores do mundo no “Ranking do Século 20” das competições organizadas pela Federação Internacional de Basketball (FIBA).
Os brasileiros foram superados apenas pelos Estados Unidos (1º), ex-União Soviética (2o) e Iugoslávia (3o).
O Brasil também é penta-campeão Pan-americano Masculino (71-87-99-2003-2007) e tri-campeão feminino (67-71-91); bi-campeão feminino da Copa América (97-2001) e campeão masculino(2005); 22 vezes campeão Sul-Americano adulto feminino e 17 vezes no masculino." Ver no site do Agilson Alves.

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Pensar o jogo, trabalhar em colectivo

A propósito de uma intervenção apresentada pelo treinador João Oliveira, no 1.º Clinic do Bolacesto, em que ele apresenta uma proposta diferente e diríamos até, arrojada, para a formação dos jogadores portugueses, lembrei-me de anteriores propostas (décadas de 70 e 80) de treinadores portugueses, um dos quais Jorge Araújo, de modelo de jogo para os portugueses poderem afrontar com o máximo de sucesso os seus competidores estrangeiros. Essas propostas resultavam da análise comparativa das características dos jogadores e equipas portuguesas em relação às estrangeiras.
Portugal, ao nível do basquetebol, precisa de quem pense o jogo, dentro e fora das quatro linhas, e coloque as suas propostas em discussão. Os treinadores portugueses devem abrir-se a essa discussão, pois dela nascerão, com certeza, ideias importantes a seguir. E o trabalho colectivo que produza e assimile esse trabalho é incontornável, se queremos dar saltos qualitativos seguros no nosso basquetebol. Esse trabalho colectivo tem faltado nos últimos tempos, esperemos que o ressurgir da ANTB seja o seu catalizador.

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

O basquetebol e os outros jogos colectivos

O meu próximo escrito para o Planetabasket vai debruçar-se sobre as relações que houve, desde 1891 até agora, entre o basquetebol e outros jogos desportivos colectivos. Já escrevi o artigo quase todo, mas como é óbvio, só vai apresentar algumas das multiplas interacções existentes.
Faço daqui um desafio aos meus leitores: apontem-me relações que conheçam nesta área. Fico-vos muito grato pela participação.

sábado, 10 de dezembro de 2011

Início do basquete feminino em Portugal

Alguém me sabe dizer coisas sobre o início da prática do basquetebol feminino em Portugal. Da minha parte sei muito pouco e gostava de saber mais. Pede-se o contributo de algum leitor sabedor.

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Jogar contra Wooden!

John Wooden, como se sabe, foi um treinador com um registo de vitórias impressionante nos campeonatos universitários da NCAA. apesar de não usar no seu léxico a palavra ganhar.
Alguém sabe de algum treinador americano que tenha um balanço de vitórias positivo nos jogos que tenha feito contra Wooden?

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Resposta à mensagem anterior

Já que ninguém respondeu à pergunta formulada na anterior mensagem, vamos nós responder.
Naismith pode ser considerado o "avô" do voleibol, já que:
-o inventor do voleibol, em 1895, quatro anos depois da descoberta do basquetebol foi um aluno de Naismith. Seu nome é William Morgan;
-a exemplo do basquetebol, o voleibol foi criado para ir ao encontro de uma necessidade. Neste caso destinava-se a ser praticado por homens de negócio, já não tão jovens, como no caso do basquetebol. Ao contrário deste jogo mais dinâmico, o voleibol pretendia não ser tão exigente fisicamente em relação aos seus praticantes;
-o exemplo da invenção do basquetebol constituiu em si próprio, um estímulo à invenção do voleibol;
-esta invenção ocorreu dentro da mesma instituição sócio-educativa, o YMCA, onde tinha sido inventado o basquetebol.
Registe-se, por fim, que o primeiro nome dado ao voleibol por Morgan foi o de mintonette.

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

O "avô" do voleibol!

A James Naismith, "pai" do basquetebol, há quem o considere "avô" do voleibol. Sabes porquê?

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Acasos providenciais

Foi por um mero acaso que John Wooden foi parar à UCLA (Universidade de Califórnia - Los Angeles). Ele esperava um convite da Universidade de Minesotta e dava-lhe prioridade na aceitação. Quando recebeu um convite da UCLA, disse-lhes para lhes ligarem no dia seguinte que lhes daria a resposta. Ora, aconteceu que uma tempestade arrancou os fios telefónicos e não permitiu que Minesottta entrasse em contacto com ele, nesse dia, fazendo com que ele respondesse positivamente ao telefonema da UCLA.
E assim, por um imprevisto do destino, Wooden foi para a UCLA, com os resultados magníficos que daí resultaram.
Fonte: Nater & Gallimore, in You haven't taught, until they have learned.


domingo, 4 de dezembro de 2011

A história repete-se

Em 1929, no ano do crash da bolas de Nova Yorque, que originou a grande depressão que se estendeu a todo o mundo capitalista, o inventor do basquetebol, James, Naismith viu reduzido em 25% o seu rendimento como professor com os cortes que ocorreram nesse mesmo ano.
Registe-se para a posteridade, que em 2012, ano da continuação da nossa crise, os professores do ensino público verão depreciar os seus rendimentos em cerca de 30%.
A história repete-se...
Fonte: livro de Bob Rains, Naismith. The men who invented basketball

sábado, 3 de dezembro de 2011

Livro sobre Wooden: ensinar e aprender...

Data de 2006, a 1.ª edição de um livro sobre os princípios e práticas de ensino do famoso treinador universitário John Wooden. Relembre-se que ele foi considerado o treinador do século XX pela ESPN e pela Sports Ilustrated.
A imagem que vos apresentamos refere-se à edição de 2010. Quem puder adquira e leia. É um livro imperdível para qualquer treinador e professor. No blog gémeo deste, o Ensinar e aprender, estamos a apresentar algumas das ideias e factos referidos neste livro que mantêm plena actualidade.
Este livro foi escrito em parceria por Swen Nater, antigo jogador da UCLA durante três anos sob comando de Wooden e, Ronald Gallimore, um investigador que realizou na década de 70 um excelente trabalho académico sobre a pedagogia de Wooden.


quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

O aparecimento dos treinadores

Os treinadores são personagens principais no jogo de basquetebol. No entanto eles só assumiram uma certa importância  ou mesmo só apareceram, em cada país onde se jogava basquetebol, alguns anos depois do surgimento do jogo.
E se nos Estados Unidos, logo nas primeiras décadas do século XX, se dá conta de grandes treinadores de referência, noutros países, só décadas mais tarde isso aconteceu. Foi o caso da França, só em meados da década de 40 e Portugal, nos fins da década de 50, década de 60. Geralmente, como foi o caso de Portugal, um dos jogadores, muitas vezes o capitão, assumia essa tarefa.
No caso da França, um dos aspectos que veio a fazer com que o treinador assumisse um papel mais activo na condução do jogo, foi a permissão dada nas regras para se parar o jogo nos descontos de tempo.
P.S. Diga-se, em abono da verdade, que há também uma décalage no surgimento do próprio basquetebol em cada país, e que isso condiciona em grande parte o desenvolvimento ulterior. Em Portugal foi introduzido em 1913. Em Espanha, em 1921. em França, o primeiro jogo foi realizado em 1893, e foi trazido por um aluno francês de Springfield, Rideout.