quarta-feira, 30 de novembro de 2011

terça-feira, 29 de novembro de 2011

Larry Bird

Larry Bird foi a "outra" estrela da NBA, por parte dos Celtics, que protagonizou o duelo mencionado na anterior mensagem.
Embora senhor de uma altura considerável, era um jogador relativamente pouco rápido. A sua maestria foi conseguida na base de um trabalho imenso, dentro dos treinos da sua equipa mas sobretudo fora deles, no seu "trabalho de casa". Nas milhentas repetições dos lançamentos, no cuidado com os pormenores esteve muito do seu sucesso. Além disso foi um jogador extremamente inteligente, que surpreendia os adversários com coisas diferentes, tais como passes para as suas costas. E claro, quando chegava a hora da verdade e era preciso assumir o último lançamento fazia-o com toda a confiança. Tinha-se preparado para isso.
O video da youtube que coloco em baixo, mostra dez das principais jogadas em que ele esteve envolvido. Analisar cada uma delas é uma verdadeira lição. Apenas refiro a última: Larry, ao lançar, terá verificado que o seu lançamento não iria entrar pois saiu-lhe torto para o lado direito, foi ao ressalto a esse lado e, apanhando o ressalto no ar, lançou ainda no ar, convertendo. Uma auto-consciência assombrosa, só possível em alguém que estava imerso no jogo como peixe na água.


segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Rivalidades históricas

Nos anos oitenta na NBA, ficaram famosos os duelos colectivos entre os Celtics e os Lakers. Dentro desses confrontos de equipas, destacavam-se também duelos individuais como aqueles protagonizados por Larry Bird, por parte dos Celtics, e Magic Johnson, dos Lakers. Esses dois grandes jogadores da história do jogo, deliciaram os adeptos com as suas proezas extraordinárias.
Hoje trazemos aqui imagens de "Magic", base dos Lakers, grande jogador e grande em altura, mestre dos passes e assistências milimétricas e dissimuladas, sem esquecer as suas entradas fabulosas, culminadas com cesto. Dono, além disso, dum largo reportório técnico, sabendo lançar de fora ou fazer ganchos.


domingo, 27 de novembro de 2011

O primeiro jogo de basquetebol aberto ao público

Sabes quando e onde foi realizado o primeiro jogo de basquetebol aberto ao público?
Se souberes pormenores desse jogo relata-os também.

Iniciação desportiva no Barreiro: anos 60.

No blog gémeo deste, o Aprenderbasquetebol, colocámos uma mensagem que dava conta de uma interessantíssima iniciativa formativa ocorrida nos anos 60 do século XX, no Barreiro: a iniciação desportiva generalizada. Colocámos essa iniciativa no outro blog pelo que ela tem de "moderna" e actual. No entanto ela faz parte do património histórico do desporto e da Educação Física portuguesas e neste blog tem perfeito cabimento. Por isso não perca a leitura dessa mensagem.

sábado, 26 de novembro de 2011

Respondo eu

Já que ninguém responde, respondo eu. O inovador que inventou o gesto de cansaço para sair de campo e o gesto de apontar o jogador que lhe fez uma assistência, foi Dean Smith, treinador da Universidade de Carolina do Norte. Muito mais iremos ainda falar desse grande treinador e grande homem.

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Hermínio Barreto: a produção bibliográfica própria.

Hermínio Barreto é, para quem o conhece, uma referência incontornável, tanto como pedagogo como homem.
É daqueles homens que quando fala todos deveriam ouvir a sua sabedoria imensa, feita de experiência reflectida e grande inteligência e sensibilidade.
Dois dos livros onde publicou o seu saber são:
Juntamente com o professor Mário Gomes publicou ainda, editado pelo IDAF, "A concretização de uma unidade didáctica em basquetebol" e respectivo video.


quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Hermínio Barreto: livros sobre ele.

Hoje trago aqui dois livros com testemunhos sobre o professor Hermínio Barreto: a pedagogia e o homem. Absolutamente imperdíveis.
Um dos livros foi editado pela Faculdade de Motricidade Humana de Lisboa, a FMH, onde Hermínio foi professor. O outro foi editado pela Faculdade de Desporto da Universidade do Porto, onde ele colaborou e colabora ainda hoje, pontualmente.
Coloco aqui neste blog da História do basquete pois Hermínio Barreto é já um clássico. No entanto ele é também, sublinhe-se, duma actualidade absoluta.


quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Artigos no Planetabasket

A todos aqeles que queiram estar bem informados sobre o basquetebol nacional, assim como terem acesso a artigos de natureza técnica ou de opinião, o site do Planetabasket é imperdível.
Desde há quatro semanas que lá colaboro com artigos sobre vários aspectos do jogo numa perspectiva histórica. Amanhã, por exemplo, sairá uma primeira parte de um texto dedicado à evolução táctica do basquetebol. Nas semanas anteriores já lá escrevi sobre a "Invenção do basquete" e sobre a "Evolução das regras (1) e (2)". Se te interessarem estas matérias vai lá e lê.

terça-feira, 22 de novembro de 2011

Pergunta

Sabes quem foi o inovador que inventou o gesto de "cansaço" destinado aos jogadores que querem ser retirados do jogo pelo treinador por esse motivo?
Uma pista: esse personagem é o mesmo que inventou o gesto de apontar o jogador que lhe fez uma assistência em sinal de reconhecimento.

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

domingo, 20 de novembro de 2011

Os primeiros "Missionários" do basquetebol.

Os dois principais veículos que levaram o basquetebol para fora dos EUA foram os "missionários" da YMCA espalhados pelo mundo nos locais em que se implantaram e os militares americanos estacionados nos conflitos extra-fronteiras em que participaram, tal como na 1.ªa Guerra mundial.

sábado, 19 de novembro de 2011

1.º Campeonato mundial masculino: 1950

Em 1950 realizou-se o 1.º Campeonato mundial de basquetebol, masculino, em Buenos Aires, na Argentina. Curiosamente não foi ganho pelos EUA mas pela equipa da casa, a Argentina.
Trazêmo-vos dois links que vos dirigem para duas entrevistas a dois protagonistas desse campeonato: o treinador da equipa argentina e um dos seus jogadores.
Na leitura dessas entrevistas vê-se quanto o desporto vai muito para além das quatro linhas em que decorre o jogo...
Também pode ter acesso a dados da FIBA sobre esse 1.º campeonato mundial, aqui.http://archive.fiba.com/pages/eng/fa/event/p/cid//sid/2902/_/1950_FIBA_World_Championship_for_Men/index.html.

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Tradução e publicação em português do livro de Naismith

O livro cuja imagem apresento em baixo é o livro que Naismith publicou em 1941 e que conta a versão dele sobre a origem do jogo e do seu desenvolvimento nas primeiras décadas.
Noutro dia, num dos melhores sites do basquetebol nacional que é o Planetabasket, apresentei a proposta de no âmbito da ressurgida Associação Nacional de Treinadores de Basquetebol - ANTB - se reunir um grupo de treinadores, com competência na língua inglesa, que assumissem o trabalho colectivo de traduzir e publicar esse livro. Se fossem bastantes, o trabalho dividido não seria com certeza muito pesado. Dei conhecimento dessa proposta ao Miguel Pereira, actual presidente da ANTB, ao que ele me respondeu que essa proposta iria ser tida em conta.
Sei perfeitamente que há assuntos mais urgentes a resolver pelos treinadores mas uma tarefa destas valeria a pena e teria todo o cabimento no ano em que se comemoram 120 anos que este nosso maravilhoso desporto viu a luz do dia.


quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Intemporal

Em 1952, o grande professor de Educação Física e treinador de basquetebol francês, Robert Mérand, escrevia esta frase que, quase 60 anos depois é ainda mais verdade do que era na altura. Também no mundo do basquetebol há coisas intemporais. Por isso esta frase tanto merece estar aqui, neste blog da história dos 120 anos... como no blog gémeo do Ensinar e aprender basquetebol.
"O verdadeiro treinador o que foge como da peste do esquema, da reprodução mecânica duma combinação, de tal ou tal aspecto da técnica ou da táctica, as quais se tornam errôneas se não são adaptadas a cada caso."
Robert Mérand, Servir le basket, n.º 4-5 (1952)
Robert Mérand (1920-2011)


terça-feira, 15 de novembro de 2011

Jogos Olímpicos de Munique: 1972

Prognósticos, como dizia o João Pinto, só no fim do jogo. Eis aqui um exemplo disso mesmo, no nosso desporto.
Vejam estes videos, pesquisem sobre o assunto, se quiserem e puderem, para depois podermos discutir este acontecimento marcante da história do basquetebol mundial.
A versão soviética:

A versão norte americana e a reportagem do que aconteceu às medalhas de prata recusadas pelos jogadores dos EUA:


segunda-feira, 14 de novembro de 2011

História do drible: pergunta.

Sabem qual foi a acção com bola que deu origem ao drible, ainda no século XIX, e que ainda é possível realizar embora seja muito pouco utilizada?
E já agora, perguntamos também quem foi a primeira equipa que a utilizou?

domingo, 13 de novembro de 2011

Os 3 fins do desporto, segundo Naismith

Naismith, várias vezes afirmou que os três principais fins que o desporto deveria cumprir eram:
-jogar pelo prazer de jogar;
-envolver-se em actividade física para ajudar ao desenvolvimento integral do corpo;
-aprender a ser desportista através da pertença como membro de uma equipa.
Vencer nunca foi mencionado como um objectivo por Naismit.
Fonte: Bob Rains, in James Naismith. The man who invented Basketball.

sábado, 12 de novembro de 2011

Livro "O acto táctico em jogo"

O livro que apresentamos aqui é um marco na literatura desportiva ligada aos jogos desportivos em geral e ao basquetebol em particular.
Anteontem desenvolvemos algumas considerações acerca do seu conteúdo no blog gémeo deste, onde poderá lê-las se estiver interessado.


sexta-feira, 11 de novembro de 2011

A magia de outros tempos

Para mim é uma delícia difícil de imaginar, ver filmes de basquetebol jogado noutros tempos. Hoje trago-vos imagens de um jogo dos anos 30 e outro de um treino de 1930, a partir das quais vou fazer vários comentários. Mas antes de fazê-los gostava de ver as vossas próprias impressões acerca destes mesmos filmes. Pode ser? a palavra é vossa.





quinta-feira, 10 de novembro de 2011

O Plano de Desenvolvimento do basquetebol 74/75.

Um outro bom período na história do basquetebol português, marcado por um pujante e participativo movimento associativo e colectivo dos treinadores portugueses foi o do pós 25 de Abril de 1974.
Trago aqui como testemunhos históricos, o Plano de Desenvolvimento do Basquetebol Português, elaborado pelos treinadores portugueses, e a Nota Explicativa que introduz o livro.




quarta-feira, 9 de novembro de 2011

O valor da abordagem histórica

O meu gosto pelo basquetebol (e por muitos outros temas) é sempre percorrido por uma abordagem histórica. Quem vive o presente pragmaticamente, quantas vezes não sabe que está a repetir erros, a ir por caminhos sabidamente sem saída, ou a descobrir a pólvora. Ao ir à origem das coisas presentes, a História dá-nos a possibilidade única de "ver" as condições que já não existem mas que foram, porventura, determinantes.
Se fosse só isso já seria muito grande o papel da história. Só que ela dá-nos mais: dá-nos a(s) perspectiva(s) das coisas, situa-nos em movimento e dá-nos um trampolim importante para o futuro.

terça-feira, 8 de novembro de 2011

O 1.º livro de história do basquetebol editado em Portugal?

Penso que o primeiro livro que abordou de forma mais extensiva a história do jogo em Portugal e as suas regras, foi o livro de Costa Pinheiro, saído em 1949. Livro muito interessante de que recomendamos a leitura.
Na "razão deste livro", o seu autor expunha que "Este nosso esforço, tão despretensioso como aquele que elaboramos em 1940 - actualização das regras -, mercê do qual foi possível a nossa Federação elaborar o seu livro Regras Oficiais do Jogo, representa um estudo. E como estudo deve ser recebido e devassado".
Em mensagem anterior já apresentámos o livro de Albano Fernandes saído em 1977 sobre a história do basquetebol em Portugal. Hoje é tempo de apresentar o estudo tão meritório de Costa Pinheiro, escrito 28 anos antes do seu sucessor. Caso o leitor conheça outros livros deste género, por favor indique-os num comentário a esta mensagem.
Aqui deixamos a imagem da capa do livro de 1949.



segunda-feira, 7 de novembro de 2011

A invenção do alvo do jogo

Nesta mensagem vou contar-lhe como Naismith chegou a inventar o alvo do jogo que é o cesto de basquetebol.
Preocupado em arranjar um objectivo do jogo que privilegiasse mais a agilidade e precisão do que a força, Naismith conta que aquilo que o levou a essa descoberta foi a reminiscência de um jogo praticado na sua infância: "Duck on the rock". Consistia esse jogo em acertar com uma pedra noutra pedra colocada em cima de um rochedo sem que o guardião dessa pedra conseguisse apanhar o atirador no regresso. A solução dos bons jogadores do Duck on the Rock, explica Naismith, era atirar a sua pedra ao ar, com bastante arco, de modo que ao cair a pedra derrubasse o pato fazendo este cair para o outro lado da rocha, mas conseguindo que a sua pedra fosse devolvida para o lado do lançador. Assim, quando o guardião do pato ia buscar e o colocava na rocha, já não tinha tempo para apanhar o lançador. Era um jogo de habilidade e precisão, pois caso a pedra lançada fosse para o outro lado, o lançador seria quase inevitavelmente apanhado.
Foi com a lembrança desse jogo que Naismith disse ter resolvido um dos problemas principais do jogo, o do seu objectivo.
Assim, pensou num alvo horizontal e pediu ao superintendente das instalações lá da escola de Springfield , senhor Pop Stebbins, dois caixotes, ao que este lhe retorquiu que caixotes não tinha mas que havia dois cestos de pêssegos que talvez fizessem o mesmo efeito.
Ainda havia um problema para resolver: caso Naismith colocasse os cestos ao nível do chão, se os 9 jogadores da equipa defensora os rodeassem, inviabiliavam a finalização. A solução foi colocá-los bem acima das cabeças dos jogadores, pregando-os ao nível das galerias a uma altura de cerca de 3,05 metros. Note-se que esta altura ainda se mantém para o nível etário dos iniciados aos seniores.

domingo, 6 de novembro de 2011

Earl Lloid: o primeiro negro na NBA.

O mundo do basquetebol e da NBA não é imune a certos fenómenos negativos da sociedade. Um deles foi e é o racismo.
Earl Llloid foi o primeiro negro a entrar para a NBA como jogador em 31 de Outubro de 1950, quatro anos depois dessa liga profissional ter surgido. Foi também ele o primeiro a ser o primeiro técnico adjunto e o primeiro técnico principal negro na NBA, bastantes anos mais tarde.
Segue-se um pequeno video evocativo:


sábado, 5 de novembro de 2011

Um bom momento do basquetebol...

O curso de formadores referido na mensagem anterior inseriu-se num processo formativo ao nível de treinadores com qualidade e níveis de participação enorme dos treinadores da altura, em vários locais do país. Infelizmente foi boicotado pelo poder político da altura, que tudo fez para que um dos grandes responsáveis desta dinamização, o professor José Esteves, fosse saneado da Federação Portuguesa de Basquetebol, contrariando a própria vontade dos dirigentes da altura que, evidentemente, queriam o bem da modalidade. O problema de José Esteves foi ser democrata, num tempo em que tal posição era pecado. Quem quiser saber mais pormenores sobre este momento do basquetebol português pode ler mais no livro de Albano Fernandes já mencionado numa mensagem anterior. 
Enfim, um bom momento do basquetebol que catalizou vontades e acções e que foi castrado pelos piores motivos.
(Esta história foi-me contada em primeira mão pelo professor Francisco Costa, participante desse movimento de formação de treinadores nos anos sessenta).

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Formação de treinadores em 1964

Há quase cinco décadas estava em realização um processo de formação de treinadores muito interessante, envolvendo, de norte a sul, um largo grupo de treinadores formadores e muitos candidatos a monitores regionais. Na federação de basquetebol, como director técnico, estava o professor José Esteves, homem de grande valor, inovador tanto no mundo da Educação Física como no do basquetebol. Além destes predicados foi um excelente estudioso e pioneiro da sociologia do desporto em Portugal, com vários livros publicados. Na cereja em cima do bolo, pode ainda dizer-se que foi e é um democrata, homem solidário e companheiro.
Desejo muita saúde ao professor José Esteves. A todos nós, treinadores, desejo que consigamos estar à altura do seu exemplo.
Noutras mensagens falaremos dele. Hoje, como imagem representativa, apresentamos a da capa do livro onde se reuniam os conteúdos curso de monitores regionais de 1964, que me foi generosamente oferecido pelo professor Francisco Costa, um dos formadores nele envolvidos.


quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Um video sobre a história da NBA

Para quem gosta da NBA, um video de 1996, quando se comemoravam 50 anos de existência desta liga profissional. A não perder.


quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Paul Arizin e a invenção do "Jump shot"

Paul Arizin foi um dos melhores jogadores norte americanos de todos os tempos. Jogou nos anos 50 e inícios dos 60 e ficou famoso pelo seu lançamento em suspensão, cuja invenção lhe foi atribuída, mas erradamente. Tal como ele confessa no filme abaixo apresentado vários jogadores antes dele o usavam e há bastante tempo.
Relativamente à invenção das formas do lançamento, o que pensamos acontecer na realidade e na maior parte dos casos, é um processo colectivo em que vários jogadores vão colocando pedrinha sobre pedrinha até que se chega à estabilização de uma técnica. Foi também o que aconteceu com o lançamento em suspensão. Um livro interessante onde surge essa tese que eu subscrevo é:
Christgau, John. The Origins of the Jump Shot: Eight Men Who Shook the World of Basketball. Lincoln: University of Nebraska Press, 1999.
            No video que vos trago ele descreve ainda a sua vida de basquetebolista, desde a sua formação inicial - ele que não jogou ao nível do Liceu, mas praticou intensivamente nos play-grounds - até à sua retirada. É uma história de vida interessante a conhecer, pontuada de muitas imagens interessantes.

George Mikan: um gigante muito especial.

George Mikan terá sido o primeiro grande gigante do basquetebol a fazer a diferença. Por causa dele, a área restritiva, que na altura já existia mas era em formato de raquete com o cabo longo e relativamente estreito, teve de ser alargada, tal era o seu poder ofensivo. No segundo filme que vos trago neste post, diz-se a dado passo que foi por causa dele, também, que se criou a regra dos 24 segundos para ter de lançar ao cesto. É que num jogo contra ele, uma equipa adversária congelou a bola por larguíssimo período de tempo com o argumento de que assim, Mikan não poderia tocar na bola... não sendo capaz desse modo de fazer os estragos que lhe eram habituais.
No segundo video, quase logo no início vejo Mikan a realizar um lançamento à Dirk Novitzki, em suspensão e queda para trás (levantando um joelho). Tenho de reformular a minha terminologia: o Dirk, afinal, é que lança à Mikan. E esta hein...
O primeiro video que trago, mais curto, tráz o essencial. É para os mais jovens. Nele pode ver-se a parte essencial do repertório de Mikan, especialmente os "ganchos do céu" e tapinhas, mas não só. Nas legendas finais diz-se que ele foi o inventor dos "tapões". Se alguém me confirmar a veracidade dessa informação agradeço.
O segundo vídeo, bem maior, é para os apreciadores de basquetebol. Apresenta uma miríade de pormenores sobre essa estrela maior do basquetebol, com comentários de personalidades que são também grandes nomes do jogo.





terça-feira, 1 de novembro de 2011

Perguntinhas sobre o primeiro de jogo de basquetebol

Umas perguntinhas para os nossos leitores mais novos:
-Quem marcou o primeiro cesto no primeiro jogo de basquetebol?
-A que distância, mais ou menos, se encontrava do cesto de "pêssegos", quando lançou esse cesto convertido?
-Quantos jogadores jogaram por cada uma das equipas nesse jogo inicial?
-Qual a razão desse número de jogadores e não outro?
Aos que acertem, por cada uma resposta correcta continuaremos a dar um chocolate digital.

Mário Barros

Proximamente vou aqui colocar aqui memórias interessantes do basquetebol que são importantíssimas para o presente se soubermos aproveitar as suas lições. Grande parte delas foram-me contadas pelo professor Fancisco Costa, que me dá a honra e o prazer de me ensinar coisas conversando em torno de um cafezinho.
Domingo passado, no Clinic da Póvoa de Varzim, estive à conversa com um treinador ainda no activo que é um verdadeiro histórico do basquetebol português, de seu nome Mário Barros. Os mais novos, que ainda eventualmente o não conheçam, vão ao Planetabasket onde ele colabora, e terão a oportunidade de de ler muitos bons escritos da sua lavra e conhecer o seu curriculo verdadeiramente extraordinário.
Pela minha parte, esta primeira conversa foi um verdadeiro aperitivo para lições futuras. Nela falou-me da sua aventura muito precoce como treinador, que se seguiu a uma curta carreira de jogador marcada por uma lesão limitante. A forma autodidáctica como tinha começado a aprender a treinar foi marcada pela leitura dos livros de treinadores americanos e pela aprendizagem com alguns treinadores portugueses de referência. Falou-me dos métodos de ensino/treino que tinha utilizado no início de carreira  e das chaves dos seus primeiros sucessos: um misto de método analítico rigorosamente aplicado nos treinos miscigenado com a prática extensiva e livre dos jogadores fora deles. A conversa durou no entanto escassos minutos. Muito sumo para pouco tempo.
Uma das primeiras funções de um treinador é a de ensinar, por isso não é de espantar que tantos lhe chamem professor quando a sua profissão de origem não é essa. Espero que além de continuar no activo de forma tão dinâmica quanto transparece, tenha a pachorra de ensinar a alguns, como eu, que gostam de aprender com quem tem tanto para ensinar.