terça-feira, 31 de janeiro de 2012

História do basquete feminino nos EUA

Trazemos hoje um link com um texto que descreve alguns aspectos essenciais da história do jogo feminino, nos EUA, desde a sua origem até que se verificou a unificação das regras, já nos anos 70 do século XX. Texto extremamente interessante, na minha opinião e que traz alguns testemunhos de quem jogou nos "velhos" tempos.

Senda Berenson Abbot, "mãe" do basquetebol feminino


domingo, 29 de janeiro de 2012

Métodos no ensino do jogo

Na última quinta-feira publiquei no Planetabasket um breve artigo sobre um tema que muito me interessa: os métodos do ensino do basquetebol na história do jogo.

sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Sobre a origem do "jump shot"

No site do Naismith Memorial Basketball Hall of Fame, podemos encontrar um artigo que fala sobre a origem do Jump Shot - lançamento em suspensão - e o contributo que para ele deu o jogador Glenn Roberts. Enfim, é um contributo em relação a um tema sobre o qual não há unanimidade de opinião. Eu próprio já escrevi sobre isso em anterior mensagem: http://www.blogger.com/post-edit.g?blogID=4591542730470264974&postID=6154782321075138077

quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Duas lendas juntas

Duas lendas a falar, lado a lado: Kareem Abdul Jabbar e John Wooden. Estiveram ligados na UCLA e continuaram essa relação estreita, penso que até ao falecimento de Wooden, há poucos anos.

segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

O jogo do século": 1968

Um jogo muito especial em que a UCLA foi batida por Houston, quebrando um record de vitórias. Esse jogo com um record de assistência, 52693 pessoas, e o primeiro televisionado da história da NCAA ficou conhecido como "O jogo do século". Aqui aparece visto e comentado por alguns dos seus intérpretes.

sábado, 21 de janeiro de 2012

O professor Sebastião faleceu.

Na Quinta-feira passada ao final do dia, o professor Sebastião faleceu. Nestes últimos meses tive o prazer de conviver com ele pois era seu treinador-adjunto nos Sub16 do Bolacesto. Sobre ele queria deixar aqui algumas palavras.
O Sebastião era um homem especial. Em primeiro lugar pela forma como conseguia estabelecer relações entre as pessoas que passavam pela sua vida. Desde atletas, familiares de atletas, dirigentes, treinadores e muitos outros, o Sebastião os sabia envolver de uma forma muito especial. A sua empatia era uma realidade natural e que ele, conscientemente desenvolvia, no trato com os outros. Quem o conheceu sabe bem disto. Por outro lado era uma homem sempre à procura de algo mais que pudesse levar o clube em que estava em frente. Por isso avançava com projectos realizáveis a curto prazo que serviam para projectar o médio e longo prazo. No caso do Bolacesto foi com a sua iniciativa e diligências que, recentemente, foi levado a cabo o 1.º Clinic. Também há pouco tempo tinha avançado com o projecto de trabalho com os jogadores mais altos do clube, no sentido de trabalhar a sua coordenação e capacidades básicas. A ideia do treino invisível, o incitar os jogadores a fazerem algo que os preparasse para além do treino, foi lançada por ele através do projecto: A CORDA. Saltar
à corda mais do que um exercício importante era um meio de levar os jogadores ao treino invisível.
Já há cerca de 20 anos que o conheci e agora voltei a reencontrá-lo. Já há 20 anos era assim. Neste momento especial só quero dizer que foi uma honra e um gosto especial ter trabalhado e convivido com ele.
De acordo com as últimas informações que tive, ele irá para a Igreja de Espinho na Segunda-feira. Agora, o mais importante é lembrar o homem e seguir-lhe os bons exemplos que deu.

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

"Afundanços" no feminino

Que eu saiba, foi preciso entrar no século XXI, para que no ano 2002, salvo erro, um mulher conseguisse "afundar" num jogo de basquetebol.
Peço a qualquer leitor deste meu blog que me dê, em comentário, mais informações sobre esse marco do basquetebol feminino. Antecipadamente agradeço.
Adenda (4-2-12): Além dos comentários com contributos do Zé Manel e a referência que também fiz ao site da WNBA, encontrei um artigo no Planetabasket sobre este tema, falando da Lisa Leslie. Ler aqui.

terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Mudanças de nome: Alcindor para Kareem. Porquê?

No basquetebol assim como noutros desportos, verificámos no passado a ocorrência de mudanças de nome de desportistas famosos. Foi o caso de Lew Alcindor, Jr. que ficou posteriormente mais conhecido como Kareem Abdul Jabbar, ou no pugilismo Cassius Clay que passou a usar o nome de Muamad Ali. Estas mudanças tiveram a ver, segundo sei, com a assumpção por parte destes atletas, de contestação em relação à forma como eram tratados os negros nos Estados Unidos ainda nas décadas avançadas do século XX e à ligação que viam entre a religião católica e o esclavagismo. Uma das formas como se exprimiram foi através da mudança de religião, designadamente para a muçulmana, daí a natureza dos seus novos nomes e dos seus novos comportamentos.
Retiramos de uma entrevista a Kareem este excerto:
"Kareem Abdul-Jabbar: My interest in Islam started when I was a freshman at UCLA and I got the opportunity to read The Autobiography of Malcolm X, and it really made me understand that there was a lot more to monotheism than what I knew being raised as a Roman Catholic. I found in Islam that I certainly had a limited view of what monotheism was about, and it made me curious enough to read the Koran and see that it probably was something that I needed to investigate more completely. I was won over by the arguments. The fact that the Roman Catholic Church was greatly invested in the slave trade did not help me want to remain Catholic, and because of that, I changed my affiliation."
Quem quiser saber mais sugerimos-lhe um site muito interessante: http://www.achievement.org/autodoc/page/abd0int-5

sábado, 14 de janeiro de 2012

Kareem Abdul Jabbar

Iniciamos com esta mensagem a primeira das referências a esta lenda do basquetebol. E nada melhor de que vê-lo em acção na NBA, com seus ganchos do céu (sky hook) indefensáveis, seu trabalho de poste, seus tapões intimidatórios e muito mais...
E antes de verem o video reflictamos nesta sua frase:
"I struggled just getting the ball up the rim level. I couldn't do it at first."



quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Hino internacional do minibásquete

Para quem desconheça aqui deixo o hino internacional do minibásquete. Vê-se nitidamente a adaptação do espanhol, eles que deram um impulso fundamental a esse jogo, a começar no nome, ainda na década de sessenta.

SOMOS OS MINI “BASE”
DO BASQUETEBOL MUNDIAL
A AMIZADE E A NOBREZA
GUIAM TODO O NOSSO IDEAL

A GRANDE FAMÍLIA DO MINI
É A ALEGRIA E É A PAZ
UNE CRITÉRIOS E RAÇAS
PARA BEM DA HUMANIDADE

MINIBÁSQUETE, MINIBÁSQUETE
META DA NOSSA ILUSÃO
NOS IMPELE PARA A FRENTE
PARA NOSSA PERFEIÇÃO

MELHORAMOS EM ESTUDOS
NO CIVISMO E NA MORAL
E JUNTAMOS ESFORÇO FÍSICO
COM A DESPORTIVIDADE
Retirado do site do GDBL

terça-feira, 10 de janeiro de 2012

80 anos de basquetebol argentino

Este video apresenta a história do basquetebol argentino, que teve um período aureo com a conquista do primeiro mundial masculino, em 1950; que depois passou por um período baixo; e que há algumas décadas retomou o rumo do sucesso que conhecemos.




domingo, 8 de janeiro de 2012

"Que lo pague... que lo pague..."

Em 1984, Sabonis, com 20 anos, partia uma tabela (tabulero em espanhol) ao fazer um afundanço. O público espanhol, com muita graça, repetia em coro: "que lo pague... que lo pague...".
Se fosse hoje, com a crise que anda pela Europa, Sabonis ainda pagava... com juros acrescidos... e definidos pelas independentes agências de rating americanas. E se fosse português, ou grego, corria o risco de lhe cortarem o salário para metade.

sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

Boris Stankovik

Boris Stankovik sucedeu, como secretário geral da FIBA, ao histórico William Jones, fundador dessa instituição. Boris é agora secretário geral emérito mas ainda participa bastante activamente na instituição.
Numa das publicações online da Federação Espanhola de Basquetebol, a revista Tiro adicional, pode-se aceder a informação sobre uma recente e importante reunião da FIBA e a uma interessante entrevista de Stankovik, ele próprio um histórico do basquetebol. O seu grande conhecimento permite-lhe ter uma visão alargada das grandes questões que perpassaram o basquetebol nas últimas décadas e que podem definir o futuro possível.
Aqui está o link para aceder a esses conteúdos.http://www.clubdelentrenador.com/revistas/89.pdf
Um pouquito desse conteúdo:
"Revista tiro adicional: Una última pregunta: ¿cómo cree usted que será el baloncesto dentro de 20 años?
Stankovik: Espero que se haya solucionado el dilema entre equipos nacionales y equipos de clubes. Los equipos nacionales estuvieron en el origen del baloncesto, después llegaron los equipos de clubes y la FIBA los apoyó mucho. Ahora estamos obligados a encontrar un equilibrio, porque unos sin los otros no pueden estar. Y en cualquierf caso yo confío en que con la gente que está actualmente al frente del baloncesto mundial, el futuro sea un futuro en positivo."

quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

Nova periodicidade do blog

Como os meus caros leitores sabem, ao longo dos últimos três meses, praticamente todos os dias coloquei uma mensagem nova neste blog. Como também devem saber mantenho também um outro blog, - O aprender e ensinar basquetebol, - onde a periodicidade tem sido a mesma. Como o trabalho é bastante, tenho tido dificuldades em manter este ritmo de publicação, pelo que, a partir de hoje vou começar com uma periodicidade dia sim, dia não.
Os interessados nestas temáticas podem também ler os artigos semanais que escrevo para o site do Planetabasket e que saem todas as Quintas-feiras.

quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

A dimensão sócio-histórica do basquetebol

"Fazendo um cálculo aproximado de quantos campos de basquetebol, cobertos e descobertos, existem nos Estados Unidos, se colocarmos sobre o mapa de Espanha todos esses terrenos de jogo, faltaria espaço para todos. Creio que está quase tudo dito. E se pensarmos quantas pessoas vivem do basquetebol, quantas indústrias se desenvolvem em torno deste desporto, damo-nos conta que é um mundo gigantesco levantado sobre este desporto."
Antonio Diaz-Miguel, in Mi baloncesto, Vol I, 1985

segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

Fundação Pedro Ferrandiz

"La Fundación Pedro Ferrándiz y su centro Internacional de Documentación e Investigación del Baloncesto está concebida para fomentar, por una parte, la recuperación del patrimonio cultural del Baloncesto Mundial y mantenerlo y cuidarlo para que sea conocido por las generaciones presentes y futuras. De otra parte, nuestra misión se centra en la investigación histórica, así como el estudio actual y futuro de las posibilidades de nuestro deporte."
Como podes ver esta fundação está destinada a preocupar-se com o passado do basquetebol ligando-o ao seu presente e futuro. Um blog como este só poderia apreciar muito esta instituição.
Passa por lá e aproveita os seus conteúdos. E para aproveitar tudo seria necessário que fosses mesmo lá, presencialmente, pois possui um espólio imenso. Podes fazer um tour virtual no site. Aqui está o link respectivo.

domingo, 1 de janeiro de 2012

Profecia desmentida

"Os Estados Unidos levam cinquenta anos de vantagem em relação ao resto do mundo, e nunca os vamos alcançar. Isto, por uma parte é bom, porque é muito positivo ir beber dos que sabem mais, mas é mau pensar que nunca chegarás a ganhar-lhes."
António Diaz-Miguel, in Mi Baloncesto, 1985.

Comentário: Felizmente, passados que são 26 anos desta profecia do ex-seleccionador nacional de Espanha, cada vez mais o fosso se tapou e, actualmente, já há quem lute de igual para igual com os melhores dos EUA. E os espanhois são um desses concorrentes. A profecia, felizmente, não se está a cumprir. Para bem do basquetebol.