Proximamente vou aqui colocar aqui memórias interessantes do basquetebol que são importantíssimas para o presente se soubermos aproveitar as suas lições. Grande parte delas foram-me contadas pelo professor Fancisco Costa, que me dá a honra e o prazer de me ensinar coisas conversando em torno de um cafezinho.
Domingo passado, no Clinic da Póvoa de Varzim, estive à conversa com um treinador ainda no activo que é um verdadeiro histórico do basquetebol português, de seu nome Mário Barros. Os mais novos, que ainda eventualmente o não conheçam, vão ao Planetabasket onde ele colabora, e terão a oportunidade de de ler muitos bons escritos da sua lavra e conhecer o seu curriculo verdadeiramente extraordinário.
Pela minha parte, esta primeira conversa foi um verdadeiro aperitivo para lições futuras. Nela falou-me da sua aventura muito precoce como treinador, que se seguiu a uma curta carreira de jogador marcada por uma lesão limitante. A forma autodidáctica como tinha começado a aprender a treinar foi marcada pela leitura dos livros de treinadores americanos e pela aprendizagem com alguns treinadores portugueses de referência. Falou-me dos métodos de ensino/treino que tinha utilizado no início de carreira e das chaves dos seus primeiros sucessos: um misto de método analítico rigorosamente aplicado nos treinos miscigenado com a prática extensiva e livre dos jogadores fora deles. A conversa durou no entanto escassos minutos. Muito sumo para pouco tempo.
Uma das primeiras funções de um treinador é a de ensinar, por isso não é de espantar que tantos lhe chamem professor quando a sua profissão de origem não é essa. Espero que além de continuar no activo de forma tão dinâmica quanto transparece, tenha a pachorra de ensinar a alguns, como eu, que gostam de aprender com quem tem tanto para ensinar.
Sem comentários:
Enviar um comentário