terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Pensar o jogo, trabalhar em colectivo

A propósito de uma intervenção apresentada pelo treinador João Oliveira, no 1.º Clinic do Bolacesto, em que ele apresenta uma proposta diferente e diríamos até, arrojada, para a formação dos jogadores portugueses, lembrei-me de anteriores propostas (décadas de 70 e 80) de treinadores portugueses, um dos quais Jorge Araújo, de modelo de jogo para os portugueses poderem afrontar com o máximo de sucesso os seus competidores estrangeiros. Essas propostas resultavam da análise comparativa das características dos jogadores e equipas portuguesas em relação às estrangeiras.
Portugal, ao nível do basquetebol, precisa de quem pense o jogo, dentro e fora das quatro linhas, e coloque as suas propostas em discussão. Os treinadores portugueses devem abrir-se a essa discussão, pois dela nascerão, com certeza, ideias importantes a seguir. E o trabalho colectivo que produza e assimile esse trabalho é incontornável, se queremos dar saltos qualitativos seguros no nosso basquetebol. Esse trabalho colectivo tem faltado nos últimos tempos, esperemos que o ressurgir da ANTB seja o seu catalizador.

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